O estigma do rótulo-diagnóstico, a (in)compreensão do imaginário infantil, sua rejeição a livros e submissão à era digital

Durante décadas a pedagogia e as áreas psi se empenharam em identificar transtornos de conduta da criança e em constituir um protocolo para identificar comportamentos. Embora tenham chegado a uma catalogação, não só ela parece insuficiente como há alguma resistência a isso,  por conta de receio de uso, diga-se, inadequado desse instrumento diagnóstico. Atualmente se torna mais visível uma reação, tentando encontrar alternativas. Reúnem-se aqui três delas enfatizando trabalhos 

• Sobre crianças travessas e a importância do reforço de seus acertos  -  o psicanalista Peter Fonagy opta por enfatizar o comportamento positivo em lugar de penalizar os erros

• Sobre crianças e os Synthomas de poesia na Infância  - a escritora de literatura infanto-juvenil e pesquisadora Gloria Kirinus vê sinais da imaginação criadora onde usualmente se detectam distúrbios de conduta infantil

• Sobre crianças e a (não)leitura  - a professora Nívea Maria Pasinato Desconsi considera o problema e busca respostas para o desgosto da leitura entre estudantes.