Programa de Itinerância da Exposição | | Imprimir | |
PROGRAMA DE ITINERÂNCIA DA EXPOSIÇÃO Criada para o evento Cyro Martins 90 Anos (1998), graças ao aporte financeiro do SESI/RS, a exposição passou a fazer parte do acervo do CELP Cyro Martins. Em 1999, foi instituído seu Programa de Itinerância, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul/Casa de Cultura Mario Quintana. Simultaneamente ao propósito de divulgar a trajetória de Cyro Martins, suas contribuições através da literatura e da psicanálise, esse projeto objetiva despertar interesse pelas artes em geral, suas inter-relações, desmistificando fórmulas de abordagem, incentivando o diálogo e a reflexão a seu respeito, levando também os espectadores à criação. A interação de imagens e textos sublinha os inatingíveis da criação e da existência, enquanto oferece oportunidade de conhecer um pouco da arte de Liana Timm. Por que é importante participar dele?
Bibliotecas, museus, galerias de arte são espaços raros no Brasil. Felizmente passou-se a pensar em alternativas, surgiram os Centros Culturais: espaços que abrigam democraticamente várias formas de expressão artística e cultural, assim como acolhem público amplo e heterogêneo. Tais exigências e espaços têm muito a ver com as características da exposição Cyro, o transfigurador do óbvio - biografia visual criada pela artista plástica Liana Timm para os eventos Cyro Martins 90 anos -, apresentada no MARGS Ado Malagoli, em Porto Alegre (05/ago. a 13/set. de1998).. Por isso, por seu sucesso de público de todas as idades e, principalmente, por seu valor estético e documental, decidimos transformá-la em Programa de Itinerância, para circular por cidades do Rio Grande do Sul. Em 1999, esteve em Pelotas, Rio Grande; Alegrete; Esteio; Quaraí; Passo Fundo. Continua agora sua trajetória. E, possivelmente, no decorrer do projeto Fronteiras Culturais (Brasil - Uruguai - Argentina) cruze por cidades uruguaias e argentinas, propiciando talvez curiosas leituras contrastivas com as sul-rio-grandenses. A receptividade que tem tido fortalece nossa proposta de levar arte e cultura a lugares nos quais exposição como essa dificilmente iria. Mais: permite a realização de muitas abordagens. Evidencia a percepção da obra de arte como resultado de trabalho, através de um processo de transformação da realidade, pela fantasia, pelo conhecimento e pela técnica na concepção de um quadro, de um livro. Também mostra que a experiência estética - do artista e de quem aprecia a obra - implica compreender melhor a nossa própria realidade, primeiro passo para também transformá-la. Principalmente deixa claro que a apreciação não é passiva. Deparar o universo exposto, muitas vezes estranho, longe do cotidiano, favorece a imaginação, desperta a curiosidade, informa. Mais ainda quando o visitante é levado a participar, dialogando a seu respeito, instigado a pensar e expressar suas idéias, sensações e emoções diante do que vê. Daí pode resultar uma experiência marcante, que ecoará na memória e abrirá, literalmente, novas perspectivas: o olhar passa a encontrar outras formas de ver, talvez novas formas de ser. No caso específico, a interação de imagens e textos potencializa possibilidades de leitura. I - CONTEÚDO
II - OBJETIVOS
2. Incentivar convívio com artes em geral, favorecedoras de crescimento e expressão pessoal, difusão cultural, ação educacional, valorização de nossa terra e nossa gente. 3. Desmistificar visões elitistas de apreciação da obra de arte, criando condições de diálogo a seu respeito para qualquer pessoa, não importa o nível cultural, grau de instrução, idade. 4. Favorecer manifestações criativas em diferentes formas, variadas linguagens, enfatizando a importância do envolvimento pessoal nesses processos. 5. Possibilitar reflexões a respeito de relações entre realidade e criação artística; biografia e história social, em especial de nosso Estado. III - ATIVIDADES SUGERIDAS (inter-relacionadas e complementares) 1. Divulgação ampla na comunidade: escolas em geral, faculdades, bibliotecas, em centros culturais e de convivência, pela mídia (solicita-se que registros dessa divulgação sejam enviados ao CELP Cyro Martins). 2. Preparação de Atividades: o professor, animador cultural, artista, professor de artes, de literatura, bibliotecário, comunicador, - enfim, o mediador ou mediadores que se proponham a realizar visitas guiadas e atividades receberá material (síntese biobibliográfica de Cyro Martins e sobre a exposição). A instituição a que pertença receberá o Caderno do IEL/SEDAC-RS sobre Cyro Martins e alguns livros desse autor. Em contrapartida, esta encaminhará ao CELP registros das atividades (fotos, produção de participantes). 3. Palestra de abertura da exposição e/ ou de encerramento, realizada por representante do CELP Cyro Martins ou por indicação da comunidade local. 4. Visitas guiadas à exposição Cyro, o transfigurador do óbvio
5. Atividades a partir das obras expostas (a se realizarem no próprio espaço da exposição, quando possível, com o público em geral):
Dessa forma, o que poderia ser apenas um evento potencializa-se em desdobramentos entre seus apreciadores, marcando seu aspecto informativo e formativo, propiciando entretenimento e prazer estético. 6. Leitura e discussão de textos de Cyro Martins (mais especialmente para estudantes, nas escolas, acompanhadas de visitas à exposição).
Importante: o material produzido e enviado ao CELP Cyro Martins. (Avenida Borges de Medeiros, 453/82 - Porto Alegre - CEP 90020-023 - RS - fone/fax (51)3224-4233/3224-8209). Irá compor seu acervo, podendo ser publicado no Boletim CELPCYRO e/ou no site www.celpcyro.org.br. IV - TERMO DE COMPROMISSO
A Instituição que acolhe a exposição assina documento - também firmado pelo CELP Cyro Martins e SEDAC-CCMQ - responsabilizando-se:
CRONOLOGIA DA ITINERÂNCIA
Exposição Cyro, o Transfigurador do Óbvio, na Fundação Memorial da América Latina - São Paulo |