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Organizado por Aldyr Garcia Schlee


A B C D E F G H I J L M N O P Q R S T U V X Z

A
ABOMBADO (adj.) Diz-se de cavalo assoleado. Cansado, exausto, ofegante.
ADELGAÇADO (adj.) Alevianado. Cavalo que se tornou mais leve e rápido.
AFAMILIADO (adj.) Aquerenciado. Aquele que está acostumado a um lugar ou companhia.
AFTOSA (s.f.) Febre aftosa. Doença infecciosa que ataca especialmente os animais bovinos, praticamente erradicada no Rio Grande do Sul.
AGACHADA (s.f.) Arremetida feita a cavalo. / Alardeio, prosa.
AGARRAR (v.t.d.) Principiar, começar.
ALARIFE (s.m.) Ladrão, trapaceiro, velhaco. // (adj.) - Esperto, finório, ladino.
ALÇADO (adj.) Diz-se de um animal que se extraviou, tornando-se bravio.
ALCATRE (s.m.) Anca dos bovinos.
ALEVIANAR (v.t.d.) Adelgaçar, tornar mais leviano. Preparar o cavalo para que fique mais leve e rápido.
AMANONSIADO (adj.) Diz-se de cavalo amansado a mão, sem ser montado.
AMANONSIAR (v.t.d.) Amansar um potro sem montá-lo, fazendo-lhe carícias com as mãos.
AMARGO (s.m.) Mate-amargo, chimarrão. Bebida pampeana tradicional, preparada com erva-mate e água quente, sem açúcar.
ANDARENGUEAVA Do verbo andarenguear (v.int.): viajar constantemente; portar-se como andarengo (aquele que não permanece muito tempo num mesmo lugar).
APEAR (v.int.) Desmontar, baixar-se do cavalo.
ARPISTA (adj.) Arisco, desconfiado. / Assustadiço, espantadiço.
ARRASTO (s.m.) Ato ou efeito de arrastar. Levar de arrasto: puxar alguma coisa pelo chão sem a levantar.
ARROLHAR-SE (v.p.) Encolher-se.
ASPEREJAR (v.t.d.) Descompor. Repreender com violência.
B
BAGUAL (s.m.) Potro ainda não domado ou a meio-domar. // (adj.) - Diz-se de quem é pouco sociável, rude, de trato difícil.
BARREAR (v.t.d.) Rebocar. Cobrir com barro os torrões de um rancho.
BOLEADA (s.f.) Rodada. Queda de cavalo em movimento.
BOLEADEIRAS (s.f.) Arma e instrumento de trabalho de origem indígena que os gaúchos utilizavam nas atividades campeiras. Consiste geralmente em três bolas de pedra retovadas em couro, atadas aos extremos de sogas de regular comprimento, unidas entre si na forma de T. Seu manejo exige que o boleador empunhe a bola menor (denominada manicla ou manija), reboleando o restante do conjunto sobre a cabeça, para ganhar impulso, de modo a atingir com as duas bolas maiores o inimigo ou as patas de um animal a ser derrubado.
BOMBACHA (s.f.) Calça comprida, de tecido variado, ajustada na cintura e cadeiras, muito folgada nas pernas e abotoada no tornozelo, cujo uso é corrente na campanha rio-grandense.
BRABO (adj.) Diz-se de indivíduo genioso, exaltado, irritado; ou de animal feroz, impetuoso, selvagem. // Diz-se de algo difícil, complicado; forte, intenso, compacto; nocivo, daninho; ruim, mal-feito, de má qualidade.
BUENO (interj.) Indica concordância: bem, está bem, perfeitamente. // (adj.) - Diz-se de quem é bom, bondoso, muito bom.
C
CABORTEIRO (adj.) Manhoso, arisco, velhaqueador (o animal). / Enganador, matreiro, mentiroso (o homem).
CABRIOLOU Do verbo cabriolar (v.int.): dar cabriolas (saltos, cambalhotas).
CAIPORA (adj.) Diz-se de pessoa sem sorte, infeliz.
CAMPANHA (s.f.) Região do Rio Grande do Sul, tipicamente pampeana, em que se desenvolveu originariamente a atividade pecuária. / O campo, em oposição à cidade. / Situação crítica, dificuldade.
CAMPEÁ Campear (v.t.d.). Procurar. / Recolher animais no campo.
CAMPEIRO (s.m.) Trabalhador rural que lida com gado. // (adj.) - Aquele que pratica com perícia as lides do campo. / Pertencente ou relativo ao campo.
CANCHA (s.f.) Lugar, nas charqueadas, onde as reses são esfoladas.
CARA-VOLTA (s.f.) Meia-volta. Volta para trás.
CARANCHO (s.m.) Carcará. Grande ave de rapina (Poly-borus plancus) muito comum nos campos rio-gran-denses e platinos.
CASCOU-SE Do verbo cascar-se (v.p.): pôr-se a fazer algo. Começar uma ação.
CATRE (s.m.) Cama rústica feita com um couro ou uma lona (ou sogas trançadas) sobre armação de madeira, geralmente com os pés em tesoura, muito usada na campanha.
CERRO (s.m.) Morro. Monte pouco elevado, geralmente pedregoso, característico da topografia do pampa rio-grandense e platino.
CHARLA (s.f.) Conversa.
CHARLAR (v.int.) Conversar.
CILHÃO (adj.) Diz-se de cavalo que tem reentrância curva no lombo.
CINAMOMO (s.m.) Paraíso. Árvore de origem oriental, da família das meliáceas (Melia azederach), muito difundida na região pampeana.
COGOTE (s.m.) Pescoço de uma pessoa ou animal.
CORREDOR (s.m.) Caminho entre campos cercados, aberto para permitir a circulação de tropas de gado.
COSQUILHOSO (adj.) Diz-se de animal nervoso, sensível, difícil de lidar.
COXILHA (s.f.) Colina de pouca elevação, geralmente coberta de pasto, característica das planícies onduladas do pampa.
CRINUDO (adj.) Aquele que tem crinas muito compridas.
CRIOULO (s.m.) Cigarro feito com fumo em rama picado e enrolado em palha de milho.
CUIA (s.f.) Cabaça na qual é preparado e servido o chimarrão ou mate-amargo.
CUSCO (s.m.) Cão pequeno e de raça indefinida. Debalde (adv.) - Em vão, baldadamente.
D
DESCAMBANDO Do verbo descambar (v.int.): descer, baixar.
DESENRODILHOU Do verbo desenrodilhar (v.t.d.): desatar, desenrolar.
DOURADILHO (s.m.) Animal cavalar, amarronado ou castanho, em cuja pelagem predominam reflexos dourados. // (adj.) - Diz-se do pêlo de cavalo com as características anteriormente descritas.
E
ENCONTRO (s.m.) Parte anterior do peito do cavalo, onde se articulam as paletas do animal.
ENTREVERAR-SE (v.p.) Misturar-se desordenadamente. / Participar de um entrevero (briga, luta de corpo a corpo).
ERVA (s.f.) Erva-mate. Planta da família das aqüifoliáceas (Ilex paraguaiensis) com cujas folhas, trituradas, prepara-se o mate amargo ou chimarrão.
ESBARRADA (s.f.) Sentada. Parada repentina de um cavalo, puxado para trás pelo ginete de modo a imobilizar-se, sentando nas patas trazeiras com as mãos estendidas para a frente.
ESCARAMUÇA (s.f.) Mudança repentina na direção ou na marcha de um cavalo, provocada geralmente por um súbito movimento de rédea.
ESCARCEADOR (adj.) Diz-se de cavalo que tem o costume de dar com a cabeça, levantando-a e abaixando-a seguidamente, quando montado.
ESPARRAMO (s.m.) Barulho, escândalo.
ESPINILHO (s.m.) Aromo. Árvore da família das leguminosas (Acacia caven), característica das matas ciliares no pampa rio-grandense e platino.
ESTADO ORIENTAL Diz-se, no Rio Grande do Sul, da República Oriental do Uruguai.
ESTÂNCIA (s.f.) Fazenda. Estabelecimento rural destinado à criação de gado.
ESTRANSILHOU De estransilhar (v.t.d.): estafar, cansar, fatigar.
F
FLAQUERÃO (adj.) Fracote. Muito debilitado.
FLETE (s.m.) Cavalo bom e bonito.
G
GAJO (adj.) Do espanhol gallo (galo): diz-se de homem que trata de impôr-se aos demais por sua agressividade e jactância.
GALOPÃO (s.m.) Espécie de galope (a marcha mais rápida do cavalo), ligeiro e natural., mas que não chega a ser de carreira
GALPÃO (s.m.) Dependência das estâncias que serve de depósito, alojamento para os peões e espaço para a realização de determinadas tarefas campeiras. / Cobertura para abrigo de animais criados sob teto.
GAMBETA (s.f.) Negaça. Movimento que faz um animal para escapar de perseguição.
GARRÃO (s.m.) Jarrete de qualquer animal.
GARROTILHO (s.m.) Doença infecciosa que ataca os animais cavalares, causada pelo Streptococus equi.
GATEADA (s.f.) Ato de gatear: tentar iludir alguém para tomar-lhe algo.
GATEADO (s.m.) Animal cavalar amarelado, com a crina, a cola e os extremos distais negros, uma risca preta ao comprido do lombo e as patas zebradas.
GAÚCHO (s.m.) Homem campeiro.
GOELUDA (adj.) Faladeira. Conversadeira.
GRANDOTE (adj.) Relativamente grande.
GROTERIO (s.m.) Grande quantidade de grotas: agrupamentos de pedras grandes, em meio dos quais crescem algumas árvores.
GUABIJU (s.m.) Fruto silvestre da uma árvore mirtácea (Eugenia Pugens), também chamada guabiju.
GUAIACA (s.f.) Cinto largo de couro (provido de bolsinhos para guardar dinheiro e objetos miúdos) que integra a indumentária tradicional do gaúcho.
GUAMPEANDO Do verbo guampear (v.t.d.): laçar.
GUASCA (s.f.) Lonca. Tira de couro.
GUASCAÇO (s.m.) Relhaço. Golpe dado com guasca, relho, chicote.
GUASQUEANDO Do verbo guasquear (v.t.d.): açoitar, bater.
GUAXO (s.m.) Animal separado da mãe na época da amamentação.
GUENZO (adj.) Inclinado, torto. Fora do prumo.
GURI (s.m.) Menino.
H

I
ÍNDIO (s.m.) Homem da campanha rio-grandense e platina. / Indígena rio-grandense.
INVERNADA (s.f.) Parte de uma estância que, por suas condições naturais, é utilizada durante um período do ano (geralmente o inverno) para resguardar o gado destinado ao engorde ou à recuperação de forças perdidas.
INVITE (s.m.) Convite.
J

L
LANÇANTE (s.m.) Descida, ladeira.
LANZUDO (adj.) Diz-se de animal com o pêlo muito crescido.
LOMBA (s.f.) Lombada. Pequena elevação de terreno.
LOMBILHO (s.m.) Peça principal dos aperos campeiros ou arreios de montar, semelhante ao serigote, que assenta sobre o lombo do cavalo e que na campanha pampeana substitui o selim e a sela.
M
MACEGA (s.f.) Cobertura vegetal de certos campos de má qualidade, composta de arbustos rasteiros.
MACHINHO (s.m.) Parte delgada da pata do cavalo localizada logo acima do casco.
MANGA D'ÁGUA (s.f.) Bomba-d'água. Chuva muito forte.
MANGUEIRA (s.f.) Grande curral, devidamente cercado, onde são recolhidos lotes de animais para facilitar o manejo e controle da criação.
MATA-OLHO (s.m.) Arbusto da família das sapotáceas (Pouteria salicifolia) que cresce como uma árvore, à beira de rios e arroios, e cuja lenha faz fumaça muito irritante para os olhos.
MATEAR (v.int.) Tomar mate, em cuia e com bomba de metal, segundo os costumes gaúchos.
MATURRANGO (adj.) Ginete pouco hábil.
MIO-MIO (s.m.) Erva da família das compostas (Baccaris cordifolia), de alta toxicidade para o gado.
MUTUCA (s.f.) Tábano. Mosca grande, de picada muito dolorosa, cujas fêmeas sugam o sangue de homens e animais.
N
NEGACEANDO Do verbo negacear (v.int.): falsear os movimentos, esquivar-se, gambetear.
NEGALHO (s.m.) Pequena porção de alguma coisa.
NOTERIO (s.m.) Quantidade de notas, grande número de cédulas de papel-moeda.
O
OSSADA (s.f.) Os pequenos ossos retirados das patas de animais abatidos na campanha, limpos e transformados pela imaginação infantil em bois, cavalos, ovelhas, de suas tropas e rebanhos de brinquedo.
OVADO (adj.) Diz-se do cavalo que tem ovas: inchaços ou tumores, principalmente nas articulações.
OVEIRO (adj.) Diz-se de tudo que apresente manchas brancas, de bordos irregulares sobre fundo escuro, como ocorre com a pelagem de certos animais.
P
PANGARÉ (s.m.) Animal cavalar que possui barriga, virilha, entrepernas e focinho brancos ou mais claros que a pelagem escura dominante.
PASSO (s.m.) Lugar de passagem habitual, num rio ou arroio.
PEÃO (s.m.) Assalariado rural empregado em atividades pastoris.
PELEIA (s.f.) Briga, combate.
PEONADA (s.f.) Conjunto de peões vinculados a determinado estabelecimento ou empreendimento campeiros.
PERAU (s.m.) Declive áspero à beira de um rio ou canhada. Despenhadeiro.
PESCO (s.m.) Pêssego.
PETIÇO (s.m.) Cavalo de pouca altura e pernas curtas.
PIÁ (s.m.) Menino, guri. Diminutivo: piazito.
PICADA (s.f.) Caminho aberto no mato para permitir a passagem de pessoas, animais ou viaturas.
PINGO (s.m.) Cavalo de andar, domado e pronto para o trabalho campeiro.
PIQUETE (s.m.) Pequeno potreiro, ao lado das casas da estância, onde se recolhem os animais utilizados diariamente nas lides campeiras. / Grupo de ginetes que compõem um destacamento ou guarda.
PLANCHANDO De planchar (v.t.d.) - Passar a ferro.
PONTA (s.f.) Certa quantidade de pessoas, animais ou coisas.
POSTEIRO (s.m.) Empregado ou agregado da estância que vive, geralmente com a família, em um lugar distante da sede do estabelecimento, encarregando-se de vigiar o gado, cuidar das cercas, impedir a invasão de estranhos e realizar outras tarefas campeiras.
POSTO (s.m.) Local da estância onde mora o posteiro.
POTREIRO (s.m.) Cada um dos campos cercados, com pastagens e aguada, destinados ao manejo de animais nas estâncias. O potreiro é menor do que a invernada e maior do que o piquete.
PREMENDO Do verbo premer (v.t.d.): apertar, calcar, comprimir.
PUCHA (Interj.) Do espanhol: a la pucha! (pronuncia-se putcha e equivale a puta!). Denota surpresa, desgosto ou alegria.
Q
QUADRILHA (s.f.) Tropilha de cavalos, composta de quatro animais do mesmo pêlo.
QUERO-QUERO (s.m.) Ave da família dos charadrídeos (Vanellus chilensis), habitante tradicional dos campos rio-grandenses.
QUINCHA (s.f.) Entramado de palha ou junco com que se cobrem habitações e dependências rurais na campanha.
R
RAMADA (s.f.) Cobertura de ramas ou latada de trepadeiras, tradicionalmente dispostas à frente dos prédios rurais e destinadas a fazer sombra.
RANCHO (s.m.) Típica construção campeira, com teto de palha, piso de terra batida e paredes de torrões de barro amassado com pasto ou bosta seca.
REBULIÇO (s.m.) Agitação, confusão, desordem.
RECOLHIDA (s.f.) A totalidade dos animais recolhidos a um curral.
REDOMÃO (s.m.) Cavalo que, submetido a doma, ainda não está amansado.
REPONTAR (v.t.d.) Conduzir por diante. Tocar animais em determinada direção.
RESTINGA (s.f.) Orla de mato nas baixadas ou à beira de sangas e arroios.
RODEIO (s.m.) Lugar aberto em que, na estância antiga, era reunido o gado para manejo. Parar rodeio - agrupar o gado, em certo lugar, por qualquer razão.
S
SANGA (s.f.) Pequeno e estreito curso d'água, menor do que um arroio.
SARANDI (s.m.) Arbusto da família das euforbiáceas (Phyllantus Sellowianus), muito comum nas matas ciliares da campanha. Há também outras variedades: o sarandi-amarelo (Terminalia australis), o sarandi-branco (Cephalantus sarandi) e o sarandi-de-espinho (Sebas-tiana hippofaifolia).
SEBRUNO (s.m.) Animal cavalar de pelagem escura, semelhante à do cervo. // (adj.) - Diz-se do pêlo de cavalo com as características anteriormente descritas.
SOLITO (adj.) Sozinho.
SONGAMONGA (adj.) Sonso, dissimulado.
T
TALA (s.m.) Árvore da família das ulmáceas (Celtis spinosa), característica dos campos pampeanos.
TAPERA (s.f.) Prédio abandonado, em ruínas.
TENTEAVA Do verbo tentear (v.t.d.): tatear, palpar.
TOBIANO (adj.) Diz-se do cavalo que apresenta grandes e bem delineadas manchas brancas sobre a pelagem clara ou escura dominante.
TORDILHO (s.m.) Animal cavalar de pelagem predominante branca sobre pele negra. // (adj.) - Diz-se do pêlo de cavalo com as características anteriormente descritas. Tordilho negro - Cavalo tordilho escuro, com grande quantidade de pêlos negros; tordilho vinagre - Cavalo tordilho avermelhado, com grande quantidade de pêlos colorados.
TRANCO (s.m.) Trote curto. Marcha habitual, não apressada, do cavalo. Ao tranquito - devagar, lentamente.
TRASTADA (s.f.) Maçada, incômodo.
TREMPE (s.f.) Trio. Conjunto de três pessoas.
TROPA (s.f.) Conjunto de animais posto em movimento de um lugar para outro.
TROPEADA (s.f.) Deslocamento com tropa.
TROTE (s.m.) Andadura natural do cavalo, entre o passo e o galope. Trote chasqueiro - trote ligeiro, apressado.
U
UMBU (s.m.) Árvore de grande porte da família das fitolacáceas (Phytolacca Dioica), muito comum na região pampeana.
UNHA-DE-GATO (s.f.) Arvoreta da família das leguminosas (Acacia bonariensis), muito espinhosa e comum nos matos da campanha. URCO (adj.) - Diz-se de cavalo corpulento, de grandes proporções.
V
VAQUEANO (s.m.) Guia campeiro. Grande conhecedor de uma região, em seus mínimos detalhes. // (adj.) - Experiente, prático.
VELHACO (adj.) Diz-se de cavalo difícil de montar. Velhaqueador, corcoveador
VELHAQUEAR (v.int.) Dar o cavalo corcovos para derrubar o ginete.
X
XUCRO (adj.) Diz-se do gado não-domesticado. Selvagem, bravio. / Diz-se de homem rude, grosseiro, intratável.
Z
ZAINO (s.m.) Animal cavalar castanho-escuro em cuja pelagem predominam os pêlos pretos sobre os colorados, com algo de amarelo. // (adj.) - Diz-se do pêlo de cavalo com as características anteriormente descritas. Zaino estrela - Zaino que apresenta na testa uma pequena mancha branca.