Comentário sobre "Crônica de Varzea de Coxilha" | Imprimir |

Que prosa requintada tinha Cyro Martins!

Impressionante, a leveza dos ritmos sobre as ondulações das paisagens fronteiriças... Tudo aquilo que ele falou é o que sinto hoje andando por lá.
A fronteira é um misto de Pasárgada e Ítaca de nossos feitos anônimos e líricos.


As sangas e os filetes  que brotam das nascentes das águas, e o vento!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! este sim, em nós não é resultado meteorológico...é cumplicidade...é a maneira  que encontramos para ouvir os sussurros dos mortos...são as íntimas vozes das planícies e dos platôs, que  se estendem como mesas, servindo o banquete místico do Jaráu.


Elvio Vargas

- enviado por e-mail a 09/03/2010