Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa literatura e cinema | | Imprimir | |
Apresentação e discussão de filme, leitura e análise de texto (linguagem, personagens e cenário), centrados no relato do primeiro encontro de Riobaldo e Diadorim, no romance e no premiado curta-metragem "Rio De-janeiro, Minas", de Marily da Cunha Bezerra Clique aqui e veja a chamada do filme Viajar pelo sertão roseano é antes de tudo uma descoberta! "As descobertas são do lado de dentro ou de fora, do avesso ou do direito, de cima ou de baixo, de ontem ou de amanhã? Para quem tenha olhos para ver e ouvidos para ouvir, a geografia e a ficção se misturam e envolvem o viajante. ........... "Será que um filme contando a estória daquele encontro iniciático precisaria ser rodado no cenário descrito por Guimarães Rosa? Afinal, a simbologia do batismo e do fluir das águas estaria em qualquer rio. Mas ver com os próprios olhos e tocar com as mãos foi encontrar o rio, os rios, Manuelzão, Dona Didi, Andrequicé, o ar e as estrelas do sertão, com os Gerais correndo em volta. "O virar, vazio por si, dos lugares." Marily da Cunha Bezerra - Roteirista e Diretora de "Rio De-janeiro, Minas" Diadorim, em "Rio De-janeiro, Minas" .............................. Mas eu olhava esse menino, com um prazer de companhia, como nunca por ninguém eu não tinha sentido. Achava que ele era muito diferente, gostei daquelas finas feições, a voz mesma, muito leve, muito aprazível. Porque ele falava sem mudança, nem intenção, sem sobejo de esforço, fazia de conversar uma conversinha adulta e antiga. Fui recebendo em mim um desejo de que ele não fosse mais embora, mas ficasse, sobre as horas, e assim como estava sendo, sem parolagem miúda, sem brincadeira – só meu companheiro amigo desconhecido. .............................. ...............................
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