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Sobre fragmento de Sem Rumo  E-mail
Fortuna Crítica

Flávio W. Aguiar **

 

Um cenário muito estranho para muitos e muitos brasileiros: de manhãzita, um guri vai a cavalo para a escola, e os cascos do animal vão quebrando e fazendo estalar as lâminas cristalinas de gelo, que a noite fria descampado. O gaúcho Cyro Martins, que estreou na literatura em 1934 e faleceu em 1995, fez parte de uma geração que a partir dos anos 30 inaugura nas letras brasileiras o ciclo do “gaúcho a pé”, empobrecido, despojado da primitiva grandeza, quase sempre mais lendária do que real, que abandona o campo e vem para a cidade. Desse ciclo faz parte o romance Sem Rumo, de 1937, em que se misturam cenas de diagnóstico social com outras reminiscências. Esta que aqui se apresenta parece ser das últimas, e no romance desfruta de uma certa autonomia.

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* Comentário sobre fragmento do romance Sem Rumo inserido em A escola e a Letra. Antologia da literatura brasileira. São Paulo, Editorial Boitempo, 2008.

 

**Flávio Aguiar