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Informe Junho 2012 PDF Imprimir E-mail
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Junho 2012


É AGORA - NÃO PERCA!


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23 e 30 de junho de 2012 – NOVOTEL Porto Alegre – Veja a Programação

 

MINI ENTREVISTAS COM OS PARTICIPANTES DO EVENTO

  • alt Cláudio Meneghello Martins pergunta:

      
  • alt Analice de Paula Gigliotti (SP)
    Tema: 
    DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS E COMPULSÕES

    1 - Qual o perfil do paciente adicto que se beneficia de psicofármacos?
     - Todo paciente adicto pode se beneficiar do uso de psicofármacos. Entenda-se por adicção (conforme muito provavelmente será definido pelo DSM-V) um comportamento contínuo e compulsivo, a despeito de consequências negativas, com "craving" persistente e perda de controle do comportamento. Saiba mais...

    2 - Como desenvolver aderência medicamentosa nestes pacientes?
    - A pergunta é pertinente. Como fazer com  uma pessoa que gosta de fazer uma coisa, como beber, por exemplo, troque a bebida por uma medicação que tira o prazer de beber e ainda lhe causa efeitos colaterais? A aderência ao medicamento costuma ser diretamente proporcional à consciência de prejuízo. Saiba mais...

    3 - Como são as perspectivas medicamentosas para o tratamento das dependências?
    - Muito boas. Nos últimos 15 anos vem aumentando muito o número de estudos e com isso o arsenal farmacoterápico para as dependências químicas. Uma doença (alcoolismo) que há poucas décadas era vista como um problema de caráter, com uma forte conotação moral, vem se aproximando cada vez mais do conhecimento médico. Saiba mais ...

     
  • Dr. Ygor Arzeno Ferrão (RS)
    Curso que vai ministrar: 
    ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA (EMT) -  TEORIA E PRÁTICA

    1 - O que é a Estimulação Magnética Transcraniana?
    - A estimulação magnética transcraniana (EMT) é um método relativamente novo e seguro que está sendo empregado em diversos países (p. ex., Canadá, Israel e Estado Unidos), já aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para o tratamento de depressão (unipolar e bipolar) e de certos sintomas de esquizofrenia (como alucinações). Saiba mais ...

    2 - Quais os quadros clínicos em que se aplica?
    - A literatura científica tem revelado também o uso terapêutico da EMT em outros transtornos psiquiátricos como: mania aguda, transtorno bipolar, transtorno de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de estresse pós-traumático e fissura do uso de drogas. Saiba mais ...

    3 - Como se aplica, qual a duração das sessões e período de tratamento?
    - Uma espécie de imã é colocado próximo da cabeça por um período curto de tempo, cerca de 30 a 50 minutos.  Esse imã em formato de “8” gera campos magnéticos (semelhantes a uma ressonância magnética de crânio) que penetram cerca de 1,5 a 3 cm dentro do crânio, atingindo a parte externa do cérebro, conhecida como córtex. Saiba mais ...

     
  • alt Maurício Silva de Lima (SP)
    Conferência que vai proferir:
    COMORBIDADE PSIQUIÁTRICA: FATO OU ARTEFATO ?  


    1 - Há evidência científica para definirmos quadros psiquiátricos de múltipla sintomatologia como comorbidades?
    - A evidência disponível vem principalmente de estudos populacionais tranversais, como o ECA, OPCS Survey e outros. Esses estudos transversais se associam a várias limitações , incluindo o viés de causalidade reversa. Ou seja, quando são detectados sintomas coexistentes, não sabemos se um é causa ou conseqüência  do outro. Claramente as doenças mentais apresentam sintomas comuns a várias patologias, como a ansiedade e a depressão. As ferramentas diagnósticas existentes são insuficientes para investigar comorbidades adequadamente., já que o diagnóstico de doenças mentais e fundamentalmente clinico.

    2 - O desafio maior do clínico é a definição diagnóstica ou como desenvolverá o tratamento psicofarmacológico?
    - Um fator está associado ao outro. Não dispondo de diagnósticos precisos e marcadores biológicos, o tratamento psicofarmacológico ocorre pelo método de tentativa e erro. O alívio proporcionado é, na maioria das vêzes, sintomático, uma vez que a idenficação de agentes patogênicos e o conhecimento da fisiopatologia são muito mais complexos do que nas doenças cardiovasculares, por exemplo.

    3 - Os sistemas classificatórios diagnósticos avançarão para uma melhor identificação dos quadros clínicos das doenças?
    - Não vejo essa perspectiva com os atuais sistemas existentes, como a DSM da Associação Psiquiátrica Americana. Essa classificação proporcionou avanços importantes no conhecimento da ocorrência e distribuição das doenças mentais (epidemiologia), mas gerou um número excessivo e pouco plausível de entidades diagnósticas. Precisamos voltar a estudar psicopatologia, fisiopatologia e buscar marcadores biológicos para doenças mentais.
     



  • alt Maria Helena Martins pergunta:

    alt Madeleine Scop (RS)
    Título do tema: 
    DESAFIOS NA FORMAÇÃO DE PSIQUIATRAS NA ERA DAS COMORBIDADES: UM ENFOQUE TRANSDISCIPLINAR


    1 - Na visão de Cyro Martins, o humanismo médico se funda na consideração pelo paciente, algo "que não se verbaliza, transpira do estilo do comportamento assistencial" ( "A Medicina como profissão, Arte e Ciência") . É possível que um dos maiores desafios na formação de psiquiatras seja o entendimento de uma visão humanista da profissão? 
    - Um dos maiores desafios na nossa pós modernidade, geraçao Y, talvez seja ter o tempo necessario para sedimentar conhecimentos, e nao apenas engolir informaçoes sem digeri-las. Porque na era atual de virtualidade, ninguem procura o medico, nem o psiquiatra, para saber uma informação. Para isto procuram o Dr. Google. A nós, médicos, procuram para serem compreendidos e atendidos na alma. Na dor. E isto só se consegue com uma formaçao humanista. Com cultura vivenciada, digerida, perpassada pelas entranhas. Só assim podemos ter alimento para  atender os que nos procuram esvaziados. Neste sentido, adquirir a formação humanista é um desafio necessário.

    2 - A perspectiva transdisciplinar poderia se beneficiar pela  prática consciente do humanismo médico? Como?
    Quanto à perspectiva transdisciplinar, esta deve ser baseada numa formação médica que inclua o humanismo. Não há transdisciplinar sem transcender o concreto. O abstrair é recurso e ferramenta que devemos ter para nós e para emprestar aos pacientes. Quando se faz uma ligação de um fenômeno de dor com um acontecimento que desencadeia o sintoma, se enfraquece aquela via. Mas para ligar, só com um mundo imagético, que pode ser emprestado pelo psiquiatra. Sugerido. No intuito de estabelecer ligaçoes que comuniquem o significado da dor.

    alt Betina Mariante Cardoso

    Título do tema: 
    BORGES E O ESTETOSCÓPIO - AS HUMANIDADES NA PRÁTICA MÉDICA

    1 - Jorge Luis Borges se constitui como autor camaleônico, mutante, tanto na variedade de personagens e situações que cria quanto na construção de um universo ficcional que mescla fantasia e realidade numa trama convincente e perturbadora para o leitor. Em que medida essas características seriam exemplares para enfocar "As humanidades na prática médica"? 
    - A prática das Humanidades Médicas é inseparável da atividade clínica: sua razão de existir baseia-se, assim, na relação entre o paciente e do profissional de saúde que o atende. Da parte do último, é fundamental que haja o desenvolvimento, desde a graduação, de capacidades como percepção, descrição, comunicação e empatia, para que a abordagem da doença, como vicissitude humana, contemple o paciente para além de seus sintomas. É necessário abranger o sofrimento subjetivo do ‘estar doente’, além dos aspectos objetivos inerentes ao tratamento.

    2 - Espelhos, labirintos nas ficções  que aterrorizam e atraem, assim como o confronto consigo - El otro yo  seriam recursos literários criados para confundir críticos incautos e interpretações psicanalíticas apressadas?
    - Exatamente. Tendo em vista a existência deste universo ficcional que mescla  fantasia e realidade, em Borges, considerei que a leitura do autor fosse um ‘estetoscópio’ oportuno para a ‘ausculta’ que os médicos podem fazer dos sintomas psicopatológicos do paciente. Saiba mais ...


    alt Ellis D'Arrigo Busnello
    Título do tema: 
    PERSPECTIVAS DO HUMANISMO MÉDICO

    1 - Cyro Martins foi dos primeiros profissionais da medicina, em nosso meio, a trazer a público a importância da relação médico-paciente, em todas as especialidades, enfatizando a importância da visão humanista para um atendimento eficiente ( "A relação Médico-Paciente", 1981). Como vê essa proposição na atualidade?
    - De todas as profissões, a Medicina é certamente a que mais diretamente aborda o ser humano, seu objeto de trabalho, da forma mais abrangente: o seu corpo físico, o seu psiquismo, o que quer dizer, a sua mente e suas relações com o social, isto é, a sua posição face às sociedades humanas que a compõem , como a família nuclear e extensiva, a cultura em que vive mais diretamente e as culturas maiores, a(s) suas vizinhanças, seus bairros, seus  municípios, seus estados, países e nações. Saiba mais ...

    2 - Diante da precariedade da formação humanística das novas gerações, quais seriam os aspectos básicos a considerar para que a noção de Humanismo Médico se torne uma realidade na prática médica?
    - A Medicina sendo a mais antiga das profissões que se voltam para o cuidado  da saúde física, mental e social dos homens,visa alcançar, direta ou indiretamente, o grau maior possível dessa saúde, o que é impossível de ser alcançada sem uma formação e uma prática humanística. Saiba mais ...

    alt Fernando Lejderman
    Título do tema: 
    O SUICÍDIO NA OBRA DE CYRO MARTINS

    1 - Cyro Martins discordava do uso da ficção com a finalidade de caracterizar quadros psíquicos exemplares, o que ele considerava passível de "perigosa simplificação". (cf. "A criação artística e a Psicanálise"). Como entendes essa colocação em face dos textos dele que escolheu para abordar?

    - Ao observar a recorrência de alguns personagens suicidas na obra de Cyro Martins como João Guedes, em Porteira Fechada; Oswaldo, em Você deve desistir, Oswaldo e Brandino, em O Príncipe da Vila, me ocorreu estudar este tema sob o enfoque da descrição dos personagens em face de suas patologias psiquiátricas e, principalmente,  como o autor descreve esta psicopatologia. Saiba mais ...

    2 - Cyro Martins desenvolve a trajetória de personagens suicidas lançando pistas sutis do desenlace. Como exemplificaria isso nos textos que vai abordar?
    - Na descrição dos personagens que acabam por cometer suicídio, Cyro Martins constrói lentamente o cenário, onde se observa justamente  a intensificação do sofrimento dos personagens , de modo contínuo e progressivo,  assim  como a ausência de perspectivas saudáveis na solução dos problemas apresentados. Provavelmente esta ausência de perspectivas - uma das características essenciais  da desesperança - é o detalhe  que sugere o final trágico.

     

ARTIGO DE FUNDO

- A DESCONFIANÇA ENTRE FILOSOFIA E POLÍTICA SEGUNDO HANNAH ARENDT - Suzana Albornoz,  Prêmio Açorianos de Literatura 2011, na categoria Ensaio de Humanidades, por Ó meus amigos, não há amigosreflexão sobre a amizade (Movimento/Edunisc, 2010), organizado com Eunice Piazza Gai e em que colaboram professores universitários sobre autores de épocas e domínios diversos.


OUTRAS FRONTEIRAS

DE UMA VISÃO POÉTICA À AMEAÇA AO NOSSO BIOMA PAMPA -  Carlos Alberto Potoko


CONVITES

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A significação e beleza do projeto  FREUD E OS ESCRITORES seguem  conquistando público e seu sucesso é reconhecido ao ser convidado a fazer parte das comemorações do 154º aniversário do THEATRO SÃO PEDRO.
Não deixe de ir.

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Convite para coquetel de lançamento do livro sobre a obra de Luiz Guides e sua exposição, frutos da tese no PPG Artes Visuais/UFRGS  de  Mara Weinreb. Quarta feira, dia 13, às 10:30h, nas dependências da Oficina de Criatividade, no Hospital Psiquiátrico São Pedro, Porto Alegre.
 
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Os Reverbel, livro sobre essas brilhantes figuras de família sul-rio-grandense, será lançado no dia 30 de junho, à tarde, no Instituto Histórico do Rio Grande do Sul. Leia em Achados, crônica de Cyro Martins sobre um deles.
 

AGENDE-SE

CELPCYRO 15 Anos e três tempos na ficção de Cyro Martins

Sem rumo (75 anos) - Um Menino vai para o Colégio (70 anos) - O Príncipe da Vila (30 anos)


ENCONTRO COMEMORATIVO

Coordenação:  Maria Helena  Martins  e Léa  Masina

Santander Cultural -11 de agosto de 2012 - Porto Alegre
Aguarde surpresas entre palestrantes convidados e atividades programadas



Viste o site do CELPCYRO e saiba mais!


Av. Borges de Medeiros, 453 Conj. 82 - CEP 90020-023 - Porto Alegre - RS - Brasil
Tel/Fax: 0xx-51-3224-4233 e 0xx-51-3224-8209

 

Última atualização em Ter, 09 de Julho de 2013 17:42