CONE SUL: FLUXOS, REPRESENTAÇÕES E PERCEPÇÕES* | | Imprimir | |
Ligia Chiappini e Maria Helena Martins - Organizadoras Na Primeira Parte, depois de um estudo abrangente e panorâmico sobre alguns dos principais ícones da literatura gauchesca luso e hispanoamericana, aparecem estudos monográficos sobre algumas obras exemplares da comarca pampeana. Investigam-se aí semelhanças e diferenças, cruzamentos, apropriações e traduções de obras literárias que vão de autores menos conhecidos ou quase desconhecidos fora do Rio Grande do Sul -como é o caso de Barbosa Lessa-, ao internacional Jorge Luis Borges, passando por um sarmentiano da colônia gaúcha alemã -Viana Moog-, concretizando-se na narrativa oral e esfumando-se no gesto teatral. Na Segunda Parte, diversifica-se tanto o território a investigar, estendendo-se o interesse para o Cone Sul, quanto os pontos de vista e os objetos simbólicos ou não. Isso se explica porque, provindos da área de Literatura, os projetos acima mencionados, desde o início tinham uma dimensão política e social mais ampla. Essa amplitude se manifesta principalmente nas relações que estabelecem com o que poderíamos chamar de Mercosul Cultural e, com ele, os intentos mais gerais de integração sul-americana, abrangendo países do Cone Sul. O trabalho iniciado com a literatura se manteve sempre aberto ao diálogo com pesquisadores de outras áreas da cultura – teatro,cinema, música, artes plásticas -, e das ciências humanas, história, antropologia, geografia, política, sociologia e ciências das comunicações. * Vários Autores Links Relacionados: |