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Paulo Martins Machado | Imprimir |  E-mail

O artista é um descobridor de verdades - de verdades que não podem ser pensadas ou sabidas. Atrevidamente, às vezes irresponsavelmente o artista mergulha nesses mundos abissais. Muito frequentemente, abrindo caminhos, não raro, com sacrifício pessoal. O artista é revolucionário. Cyro, pioneiro da Psicanálise, foi revolucionário. Ousou. Disse aquilo que não podia ser dito. E não infreqüentemente, disse-o com graça - o chiste fazia parte do seu talento.


Na alma do jovem pulsa já uma dimensão maior do que é capaz de ver à distância. Jovem, percebe as dores de um homem que se recusa a envelhecer, desvendando malícias escondidas, num conto cheio de lições. Denuncia. Sorrindo, como sempre foi seu feitio, Com a ironia das forças corretivas do defeito apontado. Não escapou a Cyro este aspecto da arte. "O artista - diz - oferece aos seus contemporâneos uma nova visão da condição humana, impregnando de esperança o ânimo dos homens. Por isso ela é elemento de equilíbrio e paz entre os povos ." A mobilização das forças corretivas, suscitadas pela denúncia, propicia, então, a almejada paz.


Paulo Martins Machado
Psiquiatra e Psicanalista